domingo, 31 de agosto de 2008

SOBREMODERNIDADE (MARC AUGÉ)



Sobremodernidade:
do mundo tecnológico de hoje
ao desafio essencial do amanhã”
MARC AUGÉ
In: MORAES, Dênis de. Sociedade midiatizada. Rio de Janeiro: Mauad, 2006, pp. 99-117


PRIMEIRO PARADOXO
Globalização,
uniformização,
homogeneização,
planetarização.
versus
Identidades locais,
nacionalismos,
ressurgimentos religiosos,
singularização.


“Aqui, outra vez, as opiniões podem diferir, mas no conjunto cada um pode constatar felizmente que o mundo não está definitivamente sob o signo da uniformidade e, ao mesmo tempo, inquietar-se diante das desordens e das violências geradas pela loucura identitária” (p. 100).

SEGUNDO PARADOXO
Mundo contemporâneo,
ao mesmo tempo,
unificado e dividido,
uniformizado e diverso,
desencantado e reencantado

TRÊS MOVIMENTOS
1. O passar da modernidade (sobremodernidade) – ênfase no tempo
2. O passar dos lugares (não-lugares) – ênfase no espaço
3. O passar do real ao virtual – ênfase na imagem

Max Weber (1864-1920): modernidade e desencanto do mundo
Novos mitos da modernidade.
Segundo desencanto do mundo.
a) Mitos do futuro também eram ilusões. Lyotard: ¨Fim dos grandes relatos¨
b) Triunfalismo: tema da ¨aldeia global¨ (McLuhan). Fukuyama e a noção de ¨fim da história¨ (economia de mercado + democracia).
c) Antropologia pós-moderna e a ideologia da fragmentação.



“Os teóricos da uniformização, como os da polifonia
pós-moderna, abordam fatos reais, mas o fazem mal, parece-me, ao inscreverem suas análises sob o signo do fim ou da morte: fim da História, para uns; fim da modernidade, para outros; fim das ideologias, para todos” (p. 103)

“Talvez seja o contrário, e hoje em dia soframos de um excesso de modernidade; mais exatamente (...) quiçá possamos ser induzidos a
pensar que o paradoxo do mundo contemporâneo é signo não de um fim ou de um apagamento, mas, sim, de uma aceleração dos fatores constitutivos da modernidade (...), efeitos, imprevisíveis e difíceis de analisar, de uma superabundância de causas” (104)


PRIMEIRO MOVIMENTO:
DA MODERNIDADE À SOBREMODERNIDADE
Conceito de sobremodernidade tenta pensar conjuntamente as correntes da uniformização e dos particularismos.
Ampliação e diversificação do movimento da modernidade.
Lógica do excesso:
a) Excesso de informação
b) Excesso de imagem
c) Excesso de individualismo

Excesso de informação:
Superabundância de informação e capacidade (necessidade) de esquecimento.
Acontecimentos de existência eclíptica.
Ciberespaço e prioridade do tempo sobre o espaço (idade do imediatismo e do instantâneo)
Idéia de um governo mundial (Estados Unidos como superpotência: p. 105)

Excesso de imagem?

Excesso de individualismo:
Individualização passiva (diferença do individualismo conquistador do ideal moderno).
Individualização de consumidores (papel dos meios de comunicação: riscos, tentações, tendências – p. 106)
Sentimento de solidão (internautas)
Mercado e “sensação de pensar por si próprio”

SEGUNDO MOVIMENTO:
DO LUGAR AO NÃO-LUGAR
Antropologia e o sentido de lugar: “espaço fortemente simbolizado, ou seja, é um espaço no qual podemos ler, em parte ou em sua totalidade, a identidade dos que o ocupam, as relações que mantêm e a história que compartilham” (107).
Não-lugares:
a) Espaços de circulação
b) Espaços de consumo
c) Espaços de comunicação

TERCEIRO MOVIMENTO:

DO REAL AO VIRTUAL
Duas observações:
a) Pouca clareza no uso do termo “virtual”
b) Imagem, por mais sofisticada, só é uma imagem
Características:
a) Iguala acontecimentos
b) Iguala pessoas
c) Torna incerta a distinção entre o real e a ficção (neotelevisão, segundo Umberto Eco)

Dependência à imagem
Imagem perde seu poder de mediação, impera a simulação: é como se não houvesse outra realidade além da imagem.

“...de um estado no qual a ficção se nutria da
transformação imaginária do real, passamos a um estado no qual o real se esforça em reproduzir a ficção. Sob este dilúvio de imagens, ainda fica lugar para a imaginação?” (p. 115

O autor não se diz pessimista!


1. “A primeira observação é que a sociologia real, ou, se preferirmos, a sociedade real é mais complexa que os modelos que tentam dar conta dela” (p. 115).

2. “Não se deve confundir a história das idéias nem a das técnicas com a História em si. Estejamos tranqüilos, a História continua” (p. 116).

3. “O indivíduo só é inimaginável e sua existência, impossível.
Salvo algumas exceções, os humanos não se perderão na cintilação dos meios de comunicação. (...) Sim, para o melhor e para o pior, a história continua” (p. 116).

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

COMPLEXIDADE (HUMOR)

http://br.youtube.com/user/flavinhapaiva

PONTO DE VISTA EPISTÊMICO I



Episteme (gr.) = conhecimento, ciência
Epistemologia = conhecimento do conhecimento, ou ciência da ciência

Qual epistemologia está na base de nossa visão de mídia e poder neste curso?
Qual o nosso ponto de vista epistêmico?
A partir de que idéias, princípios, eixos cognitivos nós nos aproximamos do tema mídia e poder?
Qual o nosso lugar de fala?

Todo ponto de vista é a vista ou visão a partir de um ponto!

MAPA NÃO É TERRITÓRIO
Teoria é mapa...
Aula é mapa...
É fotografia, é imagem, é representação mais ou menos fiel dos fenômenos...
É BUSCA DE COMPREENSÃO

compreender vs. explicar
Menos portanto e mais talvez...
Menos conceitos e mais noções...
Menos verdades e mais aproximações possíveis...
Menos certezas e mais buscas

“A vida é breve, a arte é longa, o momento oportuno, fugidio, a prova, vacilante e o juízo, difícil” (Hipócrates, Aforismos)


VISÃO MULTIPERSPECTÍVICA
Utilização de “uma ampla gama de estratégias textuais e críticas para interpretar, criticar e desconstruir as produções culturais em exame.” (Kellner, 2001:129)

O conceito de multiperspectividade, utilizado por Kellner, “inspira-se no perspectivismo de Nietzsche, segundo o qual toda interpretação é necessariamente mediada pela perspectiva de quem a faz, trazendo, portanto, em seu bojo, inevitavelmente, pressupostos, valores, preconceitos e limitações. Para evitar a unilateralidade e a parcialidade, devemos aprender ´como empregar várias perspectivas e interpretações a serviço do conhecimento´(Nietzsche)”
(Kellner, 2001:129).

Nem apocalípticos nem integrados

MÍDIA É MEIO
Está no meio
É instrumento
É ferramenta
(Latim: medium, media)
(Inglês: media)
(Português: mídia)

PONTO DE VISTA EPISTÊMICO II




Complexus

De complexus (latim) = o que é tecido em conjunto
Pensamento complexo:
O que une
Faz dialogar distintos saberes

CONTRA:
O dogmatismo
A idéia de causa e efeito
O reducionismo
O pensamento da certeza
O racionalismo

A FAVOR:
Da complexidade
Da compreensão
Das causas plurais
Da idéia de saberes plurais
Da ética: o para quê

O mundo (o real, a natureza, a vida, o planeta mídia...)
Não é reto nem torto..., nem redondo.
Não é preto nem branco...
Há tons e entretons...
Há conflitos...
Há caos e há cosmos...

“A ciência jamais persegue o objetivo ilusório de tornar finais ou mesmo prováveis suas respostas.” O objetivo da ciência é o de “sempre descobrir problemas novos e mais gerais, e de sujeitar suas respostas, sempre provisórias, a testes sempre renovados e sempre mais rigorosos” (Karl Popper).


"EXISTIR NÃO É LÓGICO” (Clarice Lispector)
"A VIDA ULTRAPASSA O CONCEITO" (Tomás de Aquino)


Comprehendere

De comprehendere (latim) = abranger, juntar, abraçar

"Sempre intersubjetiva, a compreensão pede abertura, simpatia e generosidade"(Edgar Morin).

Restrepo: Fugir da “lógica de guerra” que impregna todo conhecimento.

NOSSA VISÃO DE MÍDIA


















Tema para debate

Que visão temos nós da mídia?
Que teoria da comunicação subjaz a essa visão?
A mídia faz com as pessoas (conosco) aquilo que o clip da canção “Another Brick in the Wall”, de Pink Floyd, mostra sobre a escola e a educação? Somos formatados, enquadrados, alienados... e triturados pelo poder incomensurável da mídia?
A mídia destrói nossa capacidade de atenção e de concentração, e, mais, nos infantiliza, como sugere o texto de Marilena Chauí?


“DISPERSÃO DA ATENÇÃO” E “INFANTILIZAÇÃO”

Marilena Chauí, em Simulacro e poder: uma análise da mídia (São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2006, pp. 52-53), fala de dois “efeitos que os meios de massa produzem em nossas mentes: a dispersão da atenção e a infantilização”.


Sobre a "dispersão da atenção":

Para atender aos interesses econômicos dos patrocinadores, rádio e televisão dividem a programação em blocos que duram de sete a dez minutos, sendo cada bloco interrompido pelos comerciais. Essa divisão do tempo nos leva a concentrar a atenção durante os sete ou dez minutos de programa e a desconcentrá-la durante as pausas para a publicidade. Pouco a pouco, isso se torna um hábito. Artistas de teatro afirmam que, durante um espetáculo, sentem o público ficar desatento a cada sete minutos. Professores observam que seus alunos perdem a atenção a cada dez minutos e só voltam a se concentrar após uma pausa que dão a si mesmos, como se dividissem a aula em “programa” e “comercial”. Ora, um dos resultados dessa mudança mental transparece quando crianças e jovens tentam ler um livro: não conseguem ler mais do que sete a dez minutos de cada vez, não conseguem suportar a ausência de imagens e ilustrações no texto, não suportam a idéia de precisar ler “um livro inteiro”. A atenção e a concentração, a capacidade de abstração intelectual e de exercício do pensamento foram destruídas. Como esperar que possam desejar e interessar-se pelas obras de arte e de pensamento?


Sobre a "infantilização":

Por serem um ramo da indústria cultural e, portanto, por serem fundamentalmente vendedores de cultura que precisa agradar o consumidor, os meios infantilizam. Que é ser infantil (independentemente da idade cronológica)? Deixemos a Freud a resposta: ser infantil é não conseguir suportar a distância temporal entre o desejo e a satisfação dele. A criança é infantil justamente porque para ela o intervalo entre o desejo e a satisfação é intolerável. Que fazem os meios de comunicação? Prometem e oferecem gratificação instantânea. Como o conseguem? Criando em nós os desejos e oferecendo produtos (publicidade e programação) para satisfazê-los. O ouvinte que gira o dial do aparelho de rádio continuamente e o telespectador que muda continuamente de canal o fazem porque sabem que, em algum lugar, seu desejo será imediatamente satisfeito. Além disso, como a programação se dirige ao que já sabemos e já gostamos, e como toma a cultura sob a forma de lazer e entretenimento, os meios satisfazem imediatamente nossos desejos porque não exigem de nós atenção, pensamento, reflexão, crítica, perturbação de nossa sensibilidade e de nossa fantasia. Em suma, não nos pedem o que as obras de arte e de pensamento nos pedem: trabalho da sensibilidade, da inteligência e da imaginação para compreendê-las, amá-las, continuá-las, criticá-las, superá-las. A cultura nos satisfaz se temos paciência para compreendê-la e decifrá-la. Exige maturidade. Os meios de comunicação nos satisfazem porque nada nos pedem, senão que permaneçamos para sempre infantis.


ANOTHER BRICK IN THE WALL (PART 2)

Pink Floyd

We don't need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teachers!
Leave them kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall.
We don't need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teachers!
Leave them kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall.


L U D I S M O
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Movimento que se insurgiu contra as profundas alterações trazidas pela chamada "Revolução Industrial". As reclamações contra as máquinas e a sua substituição em relação à mão-de-obra humana, já eram normais. Mas foi em 1811, na Inglaterra, que o movimento estourou, ganhando uma dimensão significativa. O nome deriva de Ned Ludd, um dos líderes do movimento. Os luditas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os luditas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas". Para além de histórico, este termo representa também um conceito político, usado para designar todos aqueles que se opôem ao desenvolvimento tecnológico ou industrial. Estas pessoas são também chamadas de "luddites" ou "ludditas" e o movimento social é hoje conhecido como o neo-luddismo.

domingo, 24 de agosto de 2008

PROGRAMA (PARTE 1)



















Pós-graduação Cásper Líbero
MÍDIA E PODER
2º SEMESTRE 2008



Carga horária: 60 h.a.
Docente: Prof. Dr. Dimas A. Künsch
Doutor em Ciências da Comunicação (USP), professor de graduação e de pós-graduação, vice-coordenador do Programa de Pós-graduação da Faculdade Cásper Líbero e editor da Líbero.




Ementa

Revolução tecnológica e novas mídias. Mercado, globalização, consumo e o papel da informação e da comunicação. Antigas e novas formas de poder. Convergência digital e grandes conglomerados midiáticos. “Modernidade líquida” e “Príncipe eletrônico”. Jornalismo na era digital. Newsmaking, gatekeeping, agenda setting e espiral do silêncio. Publicidade. Marcas e corporações. Estado, sociedade civil, indivíduo e grupos. Era da imagem e do espetáculo. Planeta em rede. Novas formas de cidadania e de participação. Ponto de vista epistêmico.

PROGRAMA (PARTE 2)


Objetivos gerais

Investigar e discutir condições e cenários contemporâneos gerados pelas novas tecnologias de informação e de comunicação, com seus desdobramentos nas áreas da cultura e da sociedade.
Estudar o tema do poder em sociedades em rede, com acento na mundialização das dinâmicas do mercado e do consumo.

Objetivos específicos


Situar o(a) aluno(a) no contexto dessas mudanças, sob os pontos de vista do estudo, da pesquisa e da vivência.
Exercitar a pesquisa acadêmica e o trabalho de equipe.
Incentivar o(a) aluno(a) a continuar os estudos em nível de mestrado.

Conteúdo programático

Ponto de vista epistêmico
Novas e velhas mídias
Mercado e consumo
Convergência digital
Conglomerados midiáticos
Cultura McWorld
Marcas e corporações
“Modernidade líquida”
“Príncipe eletrônico”
Jornalismo na era digital
Agenda setting, espiral do silêncio...
Publicidade
Planeta em rede
Revolução digital, cidadania e democracia

MÍDIA E PODER (PARTE 3)


Metodologia / Estratégias

Aulas expositivas, recursos de multimídia e atividades conjuntas.
Equipes de pesquisa e trabalho: são 4 (quatro), cabendo a cada uma, durante o curso, apresentar um mini-seminário (45 minutos) sobre um tema livre e um seminário (90 minutos) sobre uma obra específica.

Mini-seminários: sobre temas de livre escolha, na área de mídia e poder.

Seminários: sobre as seguintes obras:
Equipe 1 – Livro: Admirável mundo novo (Aldous Huxley)
Equipe 2 – Livro: 1984 (George Orwell)
Equipe 3 – Filme: Cidadão Kane (Orson Welles)
Equipe 4 – Filme: A montanha dos sete abutres (Billy Wilder)

Blog individual: espécie de diário de bordo do curso, com reflexões, comentários, links interessantes etc., sempre na área de mídia e poder. Destaque para os temas dos mini-seminários e seminários. Links para os demais blogs da classe. A partir do momento de sua implantação, blogs serão acompanhados pela classe ao longo do restante do semestre. O blog, com até 3 (três) posts finais de reflexão sobre o curso e de avaliação, constitui o trabalho de encerramento. Prazo final para o fechamento do blog: 30 de novembro (domingo).

Avaliação

Mini-seminário: 2,5 pontos
Seminário: 2,5 pontos
Trabalho final (blog): 5 pontos

Nota sobre o trabalho final: acompanhado pela classe a partir do momento de sua implantação, o blog será avaliado levando-se em conta a atualização (pelo menos um post por semana), a autoria (não vale só apresentar links diversos), a apresentação (uso de imagens, textos breves), vínculos com os demais blogs da classe etc, além de outros critérios, desenvolvidos com a participação da própria classe.

PROGRAMA (PARTE 4)


Calendário das aulas (programação)

18/08 Aula inicial
Apresentação dos participantes e do programa
Atividades

25/08 Ponto de vista epistêmico: complexidade, multiperspectividade
Primeira discussão sobre os blogs
Atividades

01/09 Modernidade, pós-modernidade: o(s) tempo(s)
Leitura indicada: AUGÉ, Marc. “Sobremodernidade: do mundo tecnológico de hoje ao desafio essencial do amanhã”. In: MORAES, Dênis de (org.). Sociedade midiatizada..., pp. 99-117.
Segunda discussão sobre os blogs
Divisão das equipes de trabalho (para seminários)

O8/09 Velhas e novas mídias, conglomerados, convergência digital
Leitura indicada: COSTA, Caio Túlio de. “Por que a nova mídia é revolucionária”. Líbero 18, dez 2006, 19-30.
Introdução ao livro Admirável mundo novo
Trabalho de equipe: preparação do mini-seminário

15/09 “Modernidade líquida”
Leitura indicada: BAUMAN, Zygmunt. “Ser leve e líquido”. In: Modernidade líquida..., pp. 7-22.
Introdução ao livro 1984
Trabalho de equipe: preparação do mini-seminário
ABERTURA DO BLOG INDIVIDUAL PARA A SEMANA SEGUINTE!

22/09 Cultura McWorld
Leitura indicada: BARBER, Benjamin. “Cultura McWorld”. In: MORAES, Dênis de (org.). Por uma outra comunicação..,, pp. 41-56.
Introdução ao filme Cidadão Kane
Mini-seminário Equipe 1

29/09 Marcas e corporações
Leitura indicada: KLEIN, Naomi. “Marcas globais e poder corporativo”. In: MORAES, Dênis de (org.). Por uma outra comunicação..., pp. 41-56.
Introdução ao filme A montanha dos sete abutres
Mini-seminário Equipe 2

06/10 Publicidade
Leitura indicada: TOSCANI, Oliviero. A publicidade é um cadáver que nos sorri..., pp. 13-40.
Mini-seminário Equipe 3

13/10 Jornalismo na era virtual
Leitura indicada: KUCINSKI, B. Jornalismo na era virtual..., pp. 69-110 (“A práxis”).
Mini-seminário Equipe 4

20/10 Agenda setting, espiral do silêncio...
Leitura indicada: HOHLFELDT, A. “Hipóteses contemporâneas de pesquisa em comunicação”. In: HOHLFELDT, A, MARTINO L.C. e FRANÇA, V. V. (Orgs.). Teorias da Comunicação: conceitos, escolas e tendências..., pp. 187-240.
Trabalho de equipe: preparação do seminário

27/10 Ponto de vista epistêmico II: sobre o dualismo
Leitura indicada: KUNSCH, Dimas A. “Comprehendo, ergo sum: epistemologia complexo-compreensiva e reportagem jornalística”. Communicare 5, n. 1, 1º semestre 2005, pp. 43-54.
Seminário Equipe 1: Admirável mundo novo

03/11 Imagem, perda do presente e espetáculo
Leitura indicada: KELLNER, Douglas. “Cultura da mídia e triunfo do espetáculo”. In: MORAES, Dênis de (org.). Sociedade midiatizada..., pp. 119-147.
Seminário Equipe 2: 1984

10/11 Príncipe eletrônico
Leitura indicada: IANNI, Octávio. “O príncipe eletrônico”. Disponível em: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/anpocs/ianni.rtf. Acesso em 12/8/2008.
Seminário Equipe 3: A mONTANHA DOS SETE ABUTRES

17/11 Planeta em rede
Leitura indicada: CASTELLS, Manuel. “Internet e sociedade em rede”. In: MORAES, Dênis de (org.). Por uma outra comunicação..., pp. 257-287.
Seminário Equipe 4: cidadão kane

24/11 Resumo dos grandes eixos do curso
Notas sobre o trabalho final (blog)
Avaliação e encerramento


Bibliografia mínima exigida

TEXTOS INDICADOS PARA LEITURA.
CHAUÍ, Marilena. Simulacro e poder. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2006.
MORAES, Dênis de (org.). Sociedade midiatizada. Rio de Janeiro: Mauad, 2006.

PROGRAMA (PARTE 5)


Bibliografia sugerida

ARBEX JÚNIOR, José. Showrnalismo: a notícia como espetáculo. São Paulo: Casa Amarela, 2001.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
CASTELL, Manuel. A galáxia da Internet: reflexões sobre a sociedade, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
CHOMSKY, Noam. Controle da mídia: os espetaculares feitos da propaganda. Rio de Janeiro: Graphia, 2003.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
DEBRAY, Régis. O Estado Sedutor. Petrópolis: Vozes, 1994.
HOHLFELDT, Antonio. “Hipóteses contemporâneas de pesquisa em comunicação”. In: HOHLFELDT, Antonio, MARTINO, Luiz C. e FRANÇA, Vera Veiga, Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. 5ª. edição, Petrópolis: Vozes, 2005, pp. 187-240.
HUXLEY, Aldous. Admirável mundo novo. 2ª. edição, Rio de Janeiro; Globo, 2001.
JORNAL NACIONAL: A NOTÍCIA FAZ HISTÓRIA. 12a. ed. revista, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.
KELLNER, Douglas. A cultura da mídia. Bauru, SP: Edusc, 2001.
KOVACK, Bill e ROSENSTIEL, Tom. Os elementos do jornalismo: o que os jornalistas devem saber e o público exigir. São Paulo: Geração Editorial, 2003.
KUCINSKI, Bernardo. Jornalismo na era virtual: ensaios sobre o colapso da razão ética. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, Editora Unesp, 2005.
KUNSCH, Dimas A. O Eixo da Incompreensão: a guerra contra o Iraque nas revistas semanais brasileiras de informação. Tese de Doutorado, São Paulo: ECA-USP, 2004.
KUNSCH, Dimas A. “Comprehendo, ergo sum: epistemologia complexo-compreensiva e reportagem jornalística”. Communicare 5, n. 1, 1º semestre 2005, pp. 43-54.
KUNSCH, Dimas A. “Teoria guerreira da incomunicação: jornalismo, conhecimento e compreensão do mundo”. Líbero ano VIII, n° 15/16, 2005, pp. 22-31.
LIMA, Venício A. de (org.). A mídia nas eleições de 2006. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2007.
MORAES, Dênis de. O planeta mídia: tendências da comunicação na era global.Campo Grande: Letra Viva, 1998.
MORAES, Dênis de (org.). Por uma outra comunicação. Rio de Janeiro: Record, 2004.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feira: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
ORWELL, George. 1984. 29ª. edição, São Paulo: Editora Nacional, 2003.
RAMONET, Ignacio. A tirania da comunicação. Petrópolis, Vozes, 1999.
SERVA, Leão. Jornalismo e desinformação. 2ª edição, São Paulo, Editora Senac, 2001.
TALESE, Gay. O reino e o poder: uma história do New York Times. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
TOSCANI, Oliviero. A publicidade é um cadáver que nos sorri. 2ª. edição, Rio de Janeiro: Ediouro, 1996.
WARD, Mike. Jornalismo online. São Paulo: Roca, 2006.