Cultura McWorld
Benjamin Barber
In: Moraes, 2004, pp.40-56.
Benjamin Barber
In: Moraes, 2004, pp.40-56.
"Uma sociedade universal de consumo que não seria composta nem por tribos nem por cidadãos, todos maus clientes potenciais, mas somente por essa nova raça de homens e mulheres que são os CONSUMIDORES".
CONSUMO, LOGO EXISTO!
CONSUMO, LOGO EXISTO!
Ilusão de reciprocidade:
"...o verdadeiro poder situa-se de um só lado, como quando a jibóia engole o sapo. Tal qual a jibóia, McWorld fantasia-se um instante com as cores das culturas qu ingurgita".
Imagem do futuro:
"McWorld é uma América que se projeta em um futuro moldado por forças econômicas, tecnológicas e ecológicas que exigem integração uniformização. Um futuro reunindo todos os países em um vasto parque de temática mundial, colocado totalmente em rede pelas tecnologias da informação, pelas trocas comerciais e pela indústria do espetáculo".
UMA VIDEOLOGIA QUASE IRRESISTÍVEL!
Moeda comum: dólar
Língua comum: inglês
Cultura: mercadoria
CIVILIZAÇÃO MERCANTIL
fora do mercado não há salvação!!!"A ideologia transforma-se numa espécie de videologia..., mais fluida que a ideologia política tradicional".
"NOVA HEGEMONIA, APOIADA NO PODER DA INFORMAÇÃO E DA TECNOLOGIA"
Conceito de "empresa virtual".
"A liberdade mundial assemelha-se cada vez mais à escolha do molho que vai acompanhar o único prato disponível".
DE NOVO, O MERCADO:
"...a pretensão delirante de que um mercado livr de qualquer regulamentação seria o único meio capaz de produzir e distribuir tudo aquilo que nos importa: dos bens duráveis aos valores espirituais, da reprodução do capital à justiça social, da rentabilidade do momento presente à preservação do mio ambiente para o próximo século, da Disneylândia à alta-costura, do bem-estar individual ao bem comum".
Poder da publicidade:
"Enquanto a antiga economia de bens materiais visava ao corpo, a nova economia dos serviços imateriais toma como alvo a cabeça e o espírito".
"O marketing volta-se tanto para os símbolos quanto para os bens e não visa comercializar produtos, mas estilos de vida e de imagens".
LEMBRANDO ZYGMUNT BAUMAN:
"Na cultura fast-food, o trabalhoé primordial, e as relações humanas, secundárias; o rápido toma o lugar do lento, e o simples vence o complexo".
ILUSÃO DA AUTONOMIA DO CONSUMIDOR!
restarão cidadãos???
Nenhum comentário:
Postar um comentário